segunda-feira, 2 de maio de 2011

A violência na escola

Os meios de comunicação audiovisual, não raras vezes retratam acontecimentos violentos protagonizados pelos alunos nas escolas. De fato, "inverteram-se os papéis; os métodos violentos de alguns professores eram tradicionalmente mais frequentes no mundo escolar: castigo físico, humilhações verbais…" . Atualmente, os professores não podem exercer qualquer tipo de castigo aos alunos sob pena de sofrerem sanções disciplinares, mas e os alunos? Que perfil apresentam os adolescentes que se envolvem em atos de violência nas escolas .
Os comportamentos violentos na escola têm uma intencionalidade lesiva. Podem ser exógenos, ou seja, determinados de fora para dentro, como acontece nos bairros degradados invadidos pela miséria e pela toxicodependência, onde agentes estranhos ao meio o invadem e destroem; pode tratar-se de violência contra a escola, em que alunos problema assumem um verdadeiro desafio à ordem e à hierarquia escolares, destruindo material e impondo um clima de desrespeito permanente; ou são simplesmente comportamentos violentos na escola, que ocorrem sobretudo quando esta não organiza ambientes suficientemente tranquilos para a construção de valores característicos a este local. A violência pode ser desencadeada fruto de muitas situações de indisciplina que não foram resolvidas e que constituem a origem de um comportamento mais agressivo.

Para combater a violência, a escola tem de analisar a forma como é exercido o seu controle, tem que se organizar pedagogicamente, para conseguir deter a violência não só interior mas também exterior. Mas eu pergunto:
__________Quem pode ajudar o professor nessa árdua tarefa? Todos jogam para nós essa incubencia. E a família? A PM só se envolve quando morre alguém, já que a vara da infancia e juventude insiste que apenas a escola deve cumprir seu papel sócio educativo e acabar com a violencia..... muito bonito na teoria!

roubo na escola

Quem nunca ouviu falar, dentro de uma sala de aula, que algum objeto sumiu? Este é um problema comum entre jovens e crianças, dentro das escolas.

Lidar com esse tipo de situação não é nada fácil, pois pode comprometer os professores e os próprios colegas de sala, afinal, as pessoas presentes precisam provar que são inocentes.

Alguns professores exigem que os alunos abram suas mochilas, fiscalizando todos os materiais, ou então questionam se alguém sabe quem foi. Essas práticas podem comprometê-lo, pois algumas pessoas podem se sentir extremamente ofendidas por não terem pego o objeto ou por se sentirem pressionadas a ter que entregar um amigo. Além disso, poderá criar conflitos mais sérios entre os alunos no cotidiano escolar.

Os pais devem estar atentos aos pertences do filho e observar se este não leva para casa coisas diferentes das suas. Caso isso ocorra, é importante mostrar ao filho que devolva o objeto, mesmo que tenha achado e não saiba a quem pertence.

Por isso é essencial que os pais comprem os materiais juntamente com os filhos, pois assim terão condições de lembrar se aquele determinado objeto pertence ou não aos mesmos, se adquiram ou não aquele produto.

Fazer vista grossa, simplesmente aceitando que a criança ou o jovem apareça com coisas estranhas em casa pode fazer com que estes sintam-se encorajados a repetir o ato, uma vez que ninguém percebeu.

O diálogo, tanto em casa como na escola, é uma forma de solucionar o problema, pois através dele consegue-se mostrar valores importantes para a formação dos jovens aprendizes.


Trabalho em grupo – a árvore das boas atitudes

Na escola, os professores devem trabalhar no sentido de ajudar na formação ética, da moral, promovendo discussões acerca do problema, levando os alunos a refletirem sobre suas atitudes e quais as conseqüências e sanções que podem sofrer diante das imposições sociais.

Além disso, poderá ajudar com que o grupo não acuse os colegas, mas que aprendam a lidar com problemas sérios, buscando uma reflexão do porquê isso acontece, e ainda que se coloquem no lugar de quem pegou o objeto, o qual deverá estar intimidado com a situação, além da pessoa que foi furtada, que perdeu não somente um objeto, mas que sente-se como tola, invadida na sua moral.